Clima

Desacelerar as mudanças climáticas é um dos maiores desafios enfrentados pela sociedade. Além disso, é um dos principais riscos de longo prazo para a cadeia de fornecimento agrícola e para os setores que dela dependem. É urgente que todos ajam para limitar o aquecimento global a 1,5°C e combater seus efeitos negativos. Como empresa de alimentos global e diversificada, temos a oportunidade – e a responsabilidade – de utilizar nossa escala e influência para liderar uma transformação sustentável, dando o exemplo e capacitando nossa cadeia de valor e parceiros para avançarem de forma coletiva.

Em março de 2021, a JBS se tornou a primeira grande empresa global do setor de proteína a ter como objetivo zerar o balanço de emissões de gases de efeito estufa até 2040, dez anos antes do prazo estabelecido pela maioria das empresas e governos no mundo. Além disso, estamos empenhados em comunicar de maneira transparente nossos planos para alcançar essas reduções nas emissões absolutas de escopo 1, 2 e 3, ao mesmo tempo em que continuamos a expandir os negócios de maneira sustentável para atender à crescente demanda global por acesso seguro e acessível a alimentos de qualidade.

Para reforçar nosso compromisso e promover ações imediatas, adotamos diversas metas de redução no curto prazo, dentre eles uma redução em 30% da intensidade das emissões nos escopos 1 e 2 até 2030, além de alcançar um consumo de 60% de eletricidade renovável até 2030 e 100% até 2040.

Em 2023, estamos trabalhando para desenvolver um Roteiro Net Zero robusto, definindo nossas prioridades e norteando nossas ações nos próximos 17 anos. Esse roteiro será iterativo e flexível, possibilitando que nossas unidades de negócio desenvolvam e implementem estratégias mais adequadas às suas realidades.

Como ponto de partida, foi feito um diagnóstico completo do desafio em todos os seus aspectos. Por 13 anos, medimos, monitoramos e registramos nossas emissões diretas e indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) nos escopos 1 e 2, reportamos voluntariamente ao GHG Protocol1, ao CDP, a órgãos regulatórios regionais, entre outros. Em 2022, ampliamos nossos esforços com a primeira análise abrangente do inventário global de emissões GEE da Companhia, incluindo todas as emissões relevantes, alinhada com as metodologias do GHG Protocol. A análise indicou que, assim como acontece com outras empresas de alimentos e agrícolas, a maior parte de nossa pegada de carbono é composta por emissões de escopo 3, provenientes de atividades na cadeia de fornecedores, como mudanças no uso do solo e produção de rações. Tal realidade representa um grande desafio, uma vez que essas emissões não estão diretamente relacionadas às operações e à gestão da JBS, e sim integram as emissões produzidas por centenas de milhares de produtores rurais e milhões de consumidores de alimentos. No entanto, enxergamos uma grande oportunidade para engajar nossos fornecedores, parceiros na cadeia de abastecimento e consumidores para buscar iniciativas para reduzir nossa pegada coletiva e fortalecer a resiliência do sistema de abastecimento global.

¹ Nos dados históricos, foram incluídas apenas as nossas operações no Brasil, relatadas no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol, nos questionários CDP Mudanças Climáticas e Florestas, e ao governo do estado do Paraná, todos de forma voluntária.

 
 

Sem diminuir nosso empenho em reduzir as emissões de GEE em instalações próprias, também ampliaremos nossas esforços e parcerias para potencializar iniciativas na cadeia de fornecimento. Dada a extensão e a complexidade da nossa pegada coletiva, utilizaremos uma abordagem abrangente, envolvendo todo o Grupo, para atuar junto aos nossos fornecedores e clientes, promovendo múltiplas iniciativas paralelas a fim de diminuir as emissões coletivas da cadeia de abastecimento, incluindo:

• Apuração e divulgação de dados de emissões:

Aperfeiçoar a qualidade, a granularidade e a transparência dos dados apurados em nossas cadeias globais, para que reflitam a realidade de cada uma das nossas operações globais, será fundamental para avaliar e priorizar ações junto a parceiros em nosso inventário de emissões escopo 3.
Em 2023, estamos em processo de implementação de uma plataforma digital global de contabilidade e relato de GEE, que reforçará nossa capacidade de coletar dados qualificados, apurar as emissões, acompanhar projetos de melhoria e fiscalizar intervenções nas nossas cadeias de fornecimento. Dados mais qualificados sobre nossas cadeias de fornecimento também nos ajudarão a direcionar nossos esforços aos projetos mais impactantes e econômicos para reduzir as emissões absolutas e sua intensidade.

• Desmatamento:

As alterações no uso do solo associadas às commodities produzidas por nossa cadeia de fornecimento representam a principal oportunidade para medidas de redução de emissões indiretas. É por isso que estamos empenhados em eliminar o desmatamento agrícola das nossas cadeias de fornecimento globais, o que exigirá uma abordagem multifacetada.
Leia mais sobre nossas estratégias e ações de combate ao desmatamento em Compra Responsável .

• Estratégias e intervenções por categoria de proteína:

Pautados por nosso Roteiro Net Zero global e por nosso inventário de GEE, a partir de 2023 elaboraremos roteiros para emissões no escopo 3 para cada categoria de proteína e para cada país ou região em que atuamos.
Esse processo permitirá identificar tecnologias e práticas já disponíveis para reduzir as emissões geradas pela pecuária, identificar lacunas em pesquisa e escalabilidade, e orientar a nossa estratégia de investimento em parcerias.

• Parcerias na cadeia de fornecimento:

Nas situações em que a Companhia mantém uma relação direta com fornecedores de gado, aves e pescados, ampliaremos os recursos disponibilizados para auxiliar os produtores na identificação de alternativas sustentáveis para reduzir as emissões de GEE, ao mesmo tempo obtendo ganhos econômicos e operacionais.
Uma vez que a relação da Companhia com grande parte de suas cadeias de fornecimento é indireta, continuaremos a construir uma rede de parcerias com agricultores e produtores para ajudar a identificar e adotar práticas inteligentes do ponto de vista climático. Para que a solução seja escalável e autossustentável, será necessário o engajamento de toda a cadeia de fornecimento no compartilhamento de dados, suporte aos agricultores e projetos de redução de GEE. Dessa forma, será fundamental promover iniciativas nas áreas de compras e suprimentos para reduzir as emissões de GEE em nossa cadeia de valor global.

• Estratégia de compras:

Em parceria com fornecedores estratégicos de commodities agrícolas, atuaremos para implementar iniciativas de produção de grãos livres de desmatamento e de baixo carbono.
Saiba mais sobre as nossas estratégias e esforços nesse tópico em Compra Responsável de Matéria-Prima.

Nossa cultura empresarial sempre valorizou a colaboração in loco no lugar da fiscalização remota, e busca construir iniciativas de redução no escopo 3 de uma forma que concilie a melhoria do desempenho ambiental e financeiro dos nossos parceiros fornecedores. Priorizamos uma abordagem de transição justa para avançar na sustentabilidade dos nossos sistemas globais de produção de alimentos, sempre lembrando que o sucesso das iniciativas não seria possível sem as pessoas que as implementam na ponta.

Paralelamente à nossa estratégia de redução das emissões de escopo 3, continuam nossos esforços para diminuir as emissões nos escopos 1 e 2 nas nossas próprias instalações, empregando quatro principais abordagens, detalhadas na página de Gestão Energética.

Emissões globais de GEE por escopo(tCO2e)

2019 2020 2021 2022
Escopo 1¹ 3.971.569 3.912.571 4.376.827 4.045.137
Escopo 2 (Abordagem de localização)² 1.692.410 1.547.699 1.807.372 1.605.115
Escopo 2 (Abordagem de escolha de compra)³ 1.731.526 1.551.270 1.752.367 1.513.548

Intensidade global de emissões de GEE por escopo
(tCO2e/t de produto acabado produzido)

2019 2020 2021 2022
Escopo 1¹ 0,203 0,199 0,215 0,202
Escopo 2 (Abordagem de localização)² 0,087 0,079 0,089 0,080
Escopo 2 (Abordagem de escolha de compra)³ 0,089 0,079 0,086 0,075
Escopo 1¹ e 2 (Abordagem de escolha de compra)³ 0,292 0,278 0,301 0,277

¹Considera as emissões provenientes de combustão estacionária, combustão móvel, agricultura, resíduos e efluentes, além das emissões fugitivas e de processos em instalações da JBS.

²Considera as emissões provenientes da aquisição de energia elétrica, vapor, aquecimento e arrefecimento. A energia elétrica adquirida de terceiros é calculada pelo critério de localização.

³Considera as emissões provenientes da aquisição de energia elétrica, vapor, aquecimento e arrefecimento. A energia elétrica é calculada pela abordagem de escolha de compra.

⁴Dados auditados para as unidades do Brasil. Consulte a carta de asseguração no link: XX

Em 2020, a JBS assumiu o compromisso de estabelecer metas de redução de GEE a curto e longo prazo e buscar a validação dessas metas junto à iniciativa Science Based Targets (SBTi). Em setembro de 2022, com a JBS já em estágio avançado de realização de seu inventário de GEE e definição de suas metas de redução, a SBTi divulgou suas Diretrizes para Definição de Metas Baseadas na Ciência para Florestas, Terra e Agricultura (FLAG). Estamos em processo de análise da metodologia atualizada e de seu impacto em nosso futuro relatório à SBTi. Independentemente das mudanças nas metodologias das organizações verificadoras, a JBS se mantém empenhada em estabelecer e validar, com base em sólida fundamentação científica, suas metas de redução de GEE a curto e longo prazo.

Além disso, estamos atualizando nossa pegada global de emissões escopo 3 em conformidade com as novas Diretrizes FLAG e o documento GHG Protocol Land Sector Removals Guidance. (GRI 2-4)

O empenho de todos os nossos colaboradores em reduzir nosso impacto ambiental em 2022 é motivo de orgulho para nós. Com os esforços da equipe, nossas emissões globais de escopo 1 e 2 foram reduzidas em 9% entre 2021 e 2022, tanto pelo critério de localização quanto pela abordagem de escolha de compra no caso das emissões de escopo 2. Além disso, reduzimos a intensidade das emissões nos escopos 1 e 2 em 7% (pelo critério de localização) e 8% (pela abordagem de escolha de compra) na comparação com ano anterior. Coletivamente, a intensidade de emissões nos escopos 1 e 2 foi reduzida em 5% (pela abordagem de escolha de compra) em comparação com o ano-base 2019.

Nos próximos anos, continuaremos a implementar melhorias operacionais para aumentar a eficiência e reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em nossas operações, ao mesmo tempo em que ampliamos nossos esforços para diminuir e eliminar as emissões de escopo 3 na cadeia de valor.

Estudos de caso:

Em 2022, a Pilgrim's Moy Park inaugurou uma granja de aves tecnologicamente avançada como parte de seus esforços para alcançar emissões líquidas zero até 2040. Localizada em Lincolnshire, no Reino Unido, a granja foi concebida pensando na sustentabilidade, reduzindo as emissões dos escopos 1 e 2 em 100% ao eliminar o consumo de energia elétrica da concessionária quando todos os sistemas estão operando em plena capacidade.
Desde o design e o layout das estruturas até a captação e reciclagem de água da chuva, tudo foi inspirado no lema da Moy Park, de “reduzir, reutilizar, renovar.” Entre as tecnologias utilizadas na granja para zerar as emissões estão bombas de calor geotérmicas, sistemas trocadores de calor para reduzir o consumo total de aquecimento, e uma usina fotovoltaica capaz de gerar 1 MW de energia, operando em conjunto com um sistema de armazenamento a bateria de lítio. A unidade também conta com o que há de mais avançado em medidas de biossegurança, garantindo elevados padrões de segurança e bem-estar animal. Por meio dessas inovações, a Moy Park obteve uma redução de 100% nas emissões de GEE relacionadas à energia na granja, o que representa uma redução de 900 toneladas de CO2e por ano. Com mais de 700 produtores parceiros no Reino Unido, a Moy Park pretende usar a granja como fazenda modelo, compartilhando conhecimentos e oferecendo assistência técnica à sua rede de produtores avícolas. O potencial do projeto para transformar o setor se torna ainda mais promissor quando associado a outras iniciativas da Moy Park para reduzir as emissões de escopo 3, como sua “Calculadora de Carbono,” que permite monitorar em tempo real as emissões de GEE em propriedades individuais, abrangendo toda a base de produção.
O JBS Farm Assurance (JBSFA, na sigla em inglês) é um programa voltado para a cadeia de fornecedores de bovinos e ovinos, auditado por terceiros, que contribui para garantir a integridade dos produtos para clientes e consumidores da JBS Australia, abrangendo os quesitos segurança alimentar, bem-estar animal, garantia de qualidade e rastreabilidade. Seis marcas estão contempladas no programa: Great Southern, Hereford Boss, King Island Beef, Pinnacle, Little Joe e Portoro.
Entre os elementos do JBSFA está um arcabouço normativo para diagnóstico das práticas de sustentabilidade adotadas pelos produtores, nas áreas de: solo, pastagem, vegetação, água, animais, pessoas e gestão de carbono. Desenvolvido em consulta com produtores e clientes, o arcabouço visa atender às mudanças nas expectativas dos consumidores em relação à sustentabilidade. Em alinhamento com o compromisso da empresa de ser Net Zero até 2040, a gestão de carbono tem sido um dos principais focos do programa JBSFA. Em parceria com a consultoria Integrity Ag & Environment, desde 2021 a JBS Australia vem desenvolvendo um diagnóstico detalhado das emissões de carbono dos produtores de gado participantes do programa JBSFA, e trabalha com eles para pôr em prática as oportunidades identificadas para redução de emissões. Como parte desse projeto, a JBS Australia apoiou o desenvolvimento de um modelo simplificado de medição e relato da pegada de carbono das fazendas. Em dezembro de 2022, cerca de 50 produtores participavam da iniciativa, o que representa aproximadamente 3% do programa JBSFA. A JBS Australia continuará a expandir a medição da pegada de carbono nas fazendas ao longo de 2023. Na próxima etapa do projeto, serão utilizados os resultados de estudos nas fazendas para refinar o diagnóstico da pegada de carbono na cadeia pecuária da Divisão Sul da JBS, bem como para construir uma estratégia de redução das emissões, contribuindo ao compromisso global Net Zero da JBS.
Na Friboi, as emissões de GEE são geradas principalmente por atividades de escopo 3, como a fermentação entérica. Portanto, é fundamental trabalharmos em parceria com todos os atores da cadeia de valor para melhorar a eficiência dos sistemas de produção pecuária e identificar alternativas para reduzir as emissões de metano nos rebanhos brasileiros.
Por isso, estamos trabalhando para identificar aditivos alimentares capazes de melhorar a eficiência alimentar dos animais em grande escala, sendo esta uma das rotas para reduzir as emissões de metano. Estabelecemos parceria com o novo Laboratório de Fermentação Ruminal e Nutrição de Bovinos de Corte do Instituto de Zootecnia (IZ), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, para testar diversos inibidores de metanogênese. Um dos primeiros aditivos a serem testados são taninos, moléculas complexas oriundas de plantas. Eles tornam o processo de fermentação da dieta nos animais mais eficiente, reduzindo as emissões de metano. Por meio de aditivos alimentares e parcerias com instituições de pesquisa, pretendemos enfrentar os desafios associados às nossas emissões de escopo 3, principalmente aquelas relacionadas à fermentação entérica e ao gerenciamento de dejetos em bovinos.
Nos Estados Unidos, a JBS USA aportou US$ 700 mil para a Universidade de Nebraska-Lincoln para apoiar a construção de um novo Centro de Pesquisas e Inovação em confinamento pecuário, que incluirá instalações para conforto e pesquisa de gado, uma unidade de tecnologia de ração, áreas inovadoras para alojamento dos animais e uma instalação para manejo de gado. Em novembro de 2022, o Centro realizou sua cerimônia oficial de inauguração.
A expansão tem como objetivo simular instalações de confinamento para testar novas tecnologias de precisão, resolver desafios ambientais enfrentados pelo segmento de confinamento, e melhorar o desempenho e o bem-estar do gado por meio de estudos comparativos de diferentes ambientes e sistemas de alojamento. Também serão desenvolvidas inovações na coleta e manejo de esterco, podendo levar à incorporação de novas abordagens e alterações em unidades existentes.
Em dezembro de 2020, a JBS Canada concluiu a instalação de uma lagoa anaeróbica coberta, com capacidade para 3,5 milhões de metros cúbicos (m3), destinada a captar e eliminar a maior parte das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sua unidade frigorífica em Brooks, Alberta. Dotada de cobertura e um sistema de coleta e manejo de biogás, a lagoa anaeróbica contribui para evitar a emissão de GEE na atmosfera, reduzindo aproximadamente 90% das emissões da unidade em comparação com os níveis anteriores à construção do sistema.
Além disso, a lagoa contribui para o processo de tratamento de água da unidade, melhorando sua eficiência. Mais de 99% dos efluentes industriais tratados na instalação são recuperados e utilizados para irrigação em terras agrícolas locais, beneficiando culturas como alfafa, cevada, trigo e gramíneas. A equipe da unidade continua a buscar novos destinos para o biogás captado, e firmou parceria com uma empresa referência em digestão anaeróbica de sólidos com o objetivo de identificar novas oportunidades para a produção de biogás a partir de resíduos orgânicos sólidos gerados na unidade. As duas fontes de biogás serão combinadas e aproveitadas em novas aplicações.
No âmbito dos esforços da Companhia para aperfeiçoar as práticas de manejo de pastagens e zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2040, a JBS USA aportou US$ 230 mil para apoiar duas iniciativas do programa de pesquisas AgNext da Universidade Estadual do Colorado. O primeiro projeto tem por objetivo desenvolver um roteiro para zerar as emissões líquidas no setor pecuário dos EUA.
O documento identificará lacunas de conhecimento nas estratégias de redução de GEE, apontará possíveis caminhos de redução por meio de avaliações do ciclo de vida (LCA, na sigla em inglês) e calculará curvas de custo de abatimento para mitigação de GEE. Além disso, a JBS USA, em parceria com o programa AgNext, apoia produtores de gado em todo o país na implementação de princípios de manejo de pastagens baseados em ciência, contribuindo para a sustentabilidade da pecuária.
Com o propósito de promover avanços no sequestro de carbono, melhorar a saúde do solo e a qualidade da água, e criar novas fontes de receitas para pecuaristas por meio de práticas de conservação, a JBS USA celebrou parceria com o Soil and Water Outcomes Fund para promover contratos baseados em resultados climáticos entre produtores nas principais regiões pecuaristas dos EUA.
O projeto, com US$ 150 mil em recursos aportados, está realizando um piloto em uma área de 10.000 acres em Indiana, uma das principais regiões produtoras de suínos.
A JBS Biodiesel, maior produtora mundial verticalizada de biodiesel a partir de sebo bovino, dobrou
sua capacidade total de produção em 2022 com a inauguração de sua segunda planta em Mafra, Santa Catarina.
Nos Estados Unidos, integramos um grupo de 10 empresas que se comprometeram a aportar quase US$ 5 milhões para a Food and Ag Research, Greener Cattle Initiative nos próximos cinco anos.
A iniciativa tem como objetivo apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de práticas e tecnologias para reduzir as emissões de metano entérico provenientes da pecuária.
A JBS USA destinou US$ 33 mil à Universidade de Minnesota para aplicar o modelo Food System Supply-chain Sustainability (FoodS³)
no mapeamento de estabelecimentos de comercialização de gado e seus confinamentos de origem nos Estados Unidos, bem como os impactos de gases de efeito estufa associados a essas cadeias de fornecimento.
Em 2022, a Pilgrim's Food Masters inaugurou uma nova planta de cogeração de calor e energia em sua unidade em Carrickmacross.
A nova instalação vai contribuir para a remoção de 299 toneladas de CO2e do ambiente, representando uma possível redução de 4% nas emissões totais de escopo 1 e 2 da unidade.
Nos Estados Unidos, a JBS USA, em parceria com a Pork Checkoff e a Sustainable Environmental Consultants (SEC), está realizando avaliações de ciclo de vida parcial na granja de matrizes da JBS USA em Dalhart, Texas.
A iniciativa consiste em realizar um diagnóstico preciso das emissões de GEE produzidas nessa operação e identificar as melhores estratégias de mitigação para reduzir as emissões na unidade.
Em 2022, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) concedeu apoio financeiro ao projeto “Climate-Smart Grasslands: The Root of Agricultural Carbon Markets,” realizado pela Universidade do Tennessee, da qual a JBS USA é uma das principais parceiras. O projeto visa desenvolver práticas de pastagem climate-smart e seus mercados associados no leste dos Estados Unidos, por meio de um projeto-piloto em grande escala.
Em um total de 245 propriedades participantes, serão implementadas práticas inovadoras e cientificamente embasadas, incluindo pastoreio, semeadura de gramíneas e uso de corretivos que melhorem a estocagem de carbono no solo, reduzam as emissões de GEE e contribuam para a rentabilidade e resiliência operacional. Como resultado do projeto, pretende-se lançar uma cooperativa para a comercialização de carne bovina climate-smart. O aporte máximo aproximado para este projeto será de US$ 30 milhões.
Em 2022, o USDA concedeu apoio financeiro ao projeto “Midwest Climate-Smart Commodity Program”, da Associação de Soja de Iowa, da qual a JBS USA é parceira. O objetivo do projeto é desenvolver mercados e destinar recursos a pecuaristas – por meio de contratos baseados em resultados – para a redução e remoção de carbono por meio de práticas inovadoras climate-smart.
Uma parcela dos recursos do projeto se destinará ao apoio aos pecuaristas na inscrição no programa, quantificação de carbono, assistência técnica, medição, relatórios e verificação, bem como para a divulgação e inscrição de produtores subatendidos. Prevê-se, ainda, o monitoramento do projeto por meio de sensoriamento remoto, inspeções em campo, registros operacionais de propriedades, auditorias em campo e amostragem de solo. A iniciativa contabilizará e monitorará separadamente as reduções de emissões de óxido nitroso (N2O) e a captura de carbono no solo, por propriedade. Serão reservados 20% dos contratos para produtores subatendidos, que receberão assistência técnica em conservação prestada por agrônomos. No total, serão aportados até US$ 95 milhões em recursos.