(GRI 2-5, 2-6, 3-3, 305-1, 305-2, 305-3, 305-4, 305-5)

(SASB FB-MP-110a.1, FB-MP-110a.2)

Nossa Estratégia Climática

A JBS criou uma estratégia climática projetada para desenvolver resiliência em toda a cadeia de valor. Reconhecendo a importância da inclusão e da justiça, a abordagem é norteada por uma filosofia de transição justa, apoiando o avanço dos sistemas alimentares de uma forma que beneficie tanto o meio ambiente quanto as pessoas que os sustentam. Ao promover parcerias e priorizar o engajamento, trabalhamos em colaboração com agricultores, fornecedores e comunidades para promover a sustentabilidade e, ao mesmo tempo, fortalecer as oportunidades econômicas.

Nós nos esforçamos para reduzir a intensidade das emissões do Escopo 3 por meio de ações colaborativas que proporcionam benefícios ambientais e econômicos para nossos parceiros fornecedores. Estamos investindo em soluções de energia limpa, como solar, eólica e biogás, para aumentar a participação de energia renovável em nosso consumo total. Além disso, buscamos melhorar a resiliência climática em nossas operações e cadeias de valor, aumentando a adaptabilidade e a produtividade dos sistemas alimentares para resistir às mudanças climáticas, fortalecendo a segurança alimentar global e, ao mesmo tempo, promovendo práticas sustentáveis em todas as operações e cadeias de suprimentos.

Metas e Ambições Climáticas

Em 2021, a JBS anunciou sua ambição de atingir emissões líquidas zero de GEE em nossas operações e cadeia de valor compartilhada até 2040, reconhecendo a necessidade urgente de ação coletiva para lidar com os impactos das mudanças climáticas. Naquela época, muitas empresas, governos e organizações não governamentais estabeleceram metas públicas semelhantes em um esforço para incentivar ações contra os impactos mais nocivos das mudanças climáticas. Embora nenhuma empresa, organização ou governo tenha controle para atingir uma meta dessa magnitude, acreditamos que esse movimento coletivo em direção a metas de zero emissão é um passo importante para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Reconhecemos que o sucesso da companhia em alcançar essa meta ambiciosa dependerá de fatores externos fora do seu controle, incluindo, mas não se limitando a: liderança de governos nacionais e locais, os recursos e esforços daqueles que compõem nossas cadeias de valor, inovações tecnológicas, avanços energéticos, impactos das mudanças climáticas, colaborações e parcerias, além de acordos internacionais e tendências globais. Consulte nossa seção de Aviso Legal e Declarações Prospectivas para mais informações.

Com relação às nossas próprias operações e ao Escopo 2, estabelecemos metas iniciais claras, incluindo a redução da intensidade das emissões de GEE de Escopo 1 e Escopo 2 em 30%, em comparação com nossa linha de base de 2019. Essas metas refletem nossa determinação em liderar um progresso significativo na redução de emissões, ao mesmo tempo em que promovemos a inovação e a colaboração em todo o sistema alimentar global. Consulte o documento Aviso Legal e Declarações Prospectivas para mais informações.

Relatórios Climáticos e Asseguração

(GRI 2-5)
Há mais de uma década, medimos, monitoramos e informamos emissões diretas e indiretas de GEE, divulgando voluntariamente dados ao Carbon Disclosure Project (CDP), estruturas regulatórias regionais e outras plataformas. Nossas emissões de GEE são calculadas utilizando padrões internacionalmente reconhecidos, incluindo o The Greenhouse Gas Protocol: A Corporate Accounting and Reporting Standard (Revised Edition) (GHG Protocol), do World Resources Institute (WRI) e do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), complementados por critérios internos estabelecidos pela JBS.

Para fortalecer ainda mais a confiança dos públicos de interesse, a JBS obteve asseguração limitada de terceiros para seus inventários globais de GEE de Escopo 1 e Escopo 2 de 2019 a 2024, e inventário global de Escopo 3 de 2021. Além disso, a JBS Brasil passou, pela primeira vez, por um processo de asseguração razoável para as emissões de GEE do Escopo 1 e Escopo 2. Seguiremos buscando assegurações anuais para nossas emissões, reforçando nosso compromisso com a responsabilidade e a melhoria contínua.


No Brasil, a JBS também participa anualmente do Programa Brasileiro GHG Protocol, plataforma reconhecida nacionalmente que verifica dados de emissões e promove a transparência. Essa participação voluntária nos permite comparar nosso progresso setorialmente, ao mesmo tempo em que demonstramos nossa prioridade em sermos líderes em sustentabilidade.



Impulsionando Inovação com Inciativas Conjuntas de Dados

A JBS faz parcerias com líderes do setor para desenvolver soluções inovadoras para medição de emissões em toda a cadeia de valor. Uma dessas iniciativas é o projeto CarbonPrime, uma colaboração de prova de conceito envolvendo a AMAGGI, a Bayer, a JBS, a Rumo e a Sumitomo Corporation of Americas. Este esforço inovador integra dados primários de emissões de operações agrícolas, produção de ração e alimentos, logística, processamento de sementes, comercialização e distribuição — do Brasil aos mercados globais. Ao aproveitar esses dados detalhados, o CarbonPrime fornece estimativas mais precisas das emissões de GEE em toda a cadeia de valor, permitindo insights práticos para acelerar a descarbonização, da semente à loja.


Na Austrália, a marca Great Southern da JBS é um exemplo de sua dedicação à transparência de dados ao concluir a maior avaliação de pegada de carbono do país para carne bovina grass-fed e grass-finished (alimentada e terminada em pasto). Em parceria com a Integrity Ag, consultoria líder especializada em sustentabilidade agrícola, esta iniciativa utilizou dados do Programa Farm Assurance da JBS, que monitora práticas de sustentabilidade em todas as etapas da produção, e integrou dados de fazendas com metodologias científicas para fornecer insights detalhados sobre as emissões de GEE associadas ao gado criado no âmbito do programa.


Por meio de parcerias como a CarbonPrime, a JBS continua expandindo suas capacidades de coleta de dados e transparência, mantendo nossas metas climáticas embasadas com informações robustas e confiáveis. Esses esforços não apenas aumentam a precisão dos relatórios, mas também capacitam os públicos de interesse para colaborar em soluções significativas para reduzir as emissões globalmente.


Sustainability Linked Bonds: Alinhando Mecanismos Financeiros com Metas Climáticas

A JBS utiliza títulos vinculados à sustentabilidade como um mecanismo financeiro para alinhar nossas metas climáticas com resultados mensuráveis. Esses títulos estão vinculados a metas específicas de desempenho para o nosso objetivo de reduzir em 30% a intensidade das emissões de GEE dos Escopos 1 e 2 até 2030.


As auditorias anuais de nossos inventários de GEE reforçam ainda mais o cumprimento de regulamentações emergentes, como o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), ao mesmo tempo em que confirmam a precisão e a confiabilidade de nossos relatórios. Esses esforços fortalecem a abordagem proativa da JBS em relação à governança ambiental e à responsabilidade climática.


Nosso Perfil de Emissões

(GRI 2-6, 305-1, 305-2, 305-3, 305-4, 305-5)
(SASB FB-MP-110a.1, FB-MP-110a.2)
Assim como acontece com muitas empresas do setor de alimentos e agricultura, a maior parte da pegada de emissões de GEE da JBS vem de emissões indiretas do Escopo 3. Essas emissões decorrem de atividades fora do controle da JBS em toda a sua cadeia de valor, como produção de gado e grãos, distribuição de produtos e uso pelo consumidor.

Isso representa um desafio significativo porque essas emissões do Escopo 3 não estão diretamente relacionadas às operações e à gestão da JBS. Elas são o resultado de milhares de operações agrícolas individuais que cultivam commodities agrícolas em nossa cadeia de suprimentos e de milhões de consumidores cozinhando, refrigerando e descartando produtos JBS. Diferentemente das emissões de Escopo 1 e Escopo 2, que estão diretamente vinculadas às nossas instalações e ao uso de energia, as emissões de Escopo 3 exigem mais colaboração e inovação em toda a nossa cadeia de valor para alcançar reduções significativas.


A JBS está trabalhando com medidas proativas para abordar as emissões do Escopo 3, investindo em parcerias, tecnologias inovadoras e abordagens baseadas em dados para melhorar a medição e a gestão de emissões. Ao promover a colaboração em toda a cadeia de valor, pretendemos criar soluções escaláveis que nos permitam — e ao setor agrícola em geral — fazer a transição para um futuro de baixo carbono. Nossos esforços estão focados em capacitar agricultores com práticas sustentáveis, aumentar a transparência por meio da coleta avançada de dados e trabalhar em estreita colaboração com os públicos de interesse para implementar estratégias climáticas de impacto.


Resiliência climática além das emissões de GEE


O desenvolvimento da resiliência climática é essencial para a sustentabilidade de longo prazo de nossas operações, cadeias de suprimentos e das comunidades que atendemos. Embora a redução das emissões de GEE continue sendo uma prioridade, a verdadeira resiliência exige o enfrentamento de riscos climáticos mais amplos, como secas, inundações, eventos climáticos extremos e mudanças nos ecossistemas. Esses desafios podem prejudicar a disponibilidade de matéria-prima, reduzir a produtividade e aumentar os custos operacionais, impactando diretamente a segurança alimentar global.

Para lidar com esses riscos, investimos em iniciativas que promovem práticas sustentáveis em toda a nossa cadeia de suprimentos, com foco em áreas-chave críticas para a adaptação climática: prevenção do desmatamento, manejo de pastagens, saúde do solo, gestão da água, saúde animal e soluções de economia circular.


Prevenção do Desmatamento

A estabilidade florestal desempenha um papel vital na influência dos padrões de precipitação, da biodiversidade vegetal e animal, da qualidade da água e do solo, da prevenção de inundações e da vitalidade econômica dos pequenos agricultores. Para abordar os principais fatores de risco de desmatamento em nosso fornecimento de gado brasileiro, a JBS desenvolveu uma abordagem multifacetada que inclui:

Política de Compra Responsável
A Política de Originação Responsável de Gado da JBS Brasil proíbe a compra de gado de fazendas envolvidas em desmatamento ilegal, trabalho forçado, invasão de territórios indígenas ou embargadas pelas autoridades ambientais brasileiras.
Monitoramento da Cadeia de Suprimentos
O sistema de monitoramento da cadeia de suprimentos da JBS Brasil aumenta nossa visibilidade em cadeias de suprimentos de gado complexas, utilizando bancos de dados públicos e governamentais, imagens de satélite e dados georreferenciados. A verificação da conformidade dos fornecedores diretos e indiretos de gado e grãos com as normas socioambientais é fundamental para garantir a integridade das cadeias de suprimentos.
Serviço de Assistência Técnica e Extensão para Produtores
Oferecemos serviços de consultoria gratuitos por meio de nossos Escritórios Verdes para produtores que desejam melhorar seu desempenho ambiental, produtividade e práticas sustentáveis. Serviços gratuitos devem ser fornecidos para capacitar os produtores a intensificarem a produção de forma sustentável e reduzir os incentivos econômicos para desmatar ilegalmente mais florestas.
Engajamento e Colaboração de Múltiplos Stakeholder
A JBS participa de fóruns e associações globais para mobilizar apoio e promover mudanças em escala em uma cadeia de suprimentos complexa.
Promoção do Desenvolvimento Sustentável
Por meio do Fundo JBS pela Amazônia, apoiamos soluções economicamente viáveis e inclusivas, focadas na restauração de áreas degradadas, na adoção de práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis e no desenvolvimento socioeconômico comunitário. Também investimos em inovação científica e tecnológica para melhorar a produtividade e a qualidade de vida das populações rurais e dependentes da floresta.
Saiba mais sobre nossas estratégias e ações para lidar com o desmatamento na seção Gestão do Uso da Terra.

Saiba mais sobre nossas estratégias e ações para lidar com o desmatamento na seção Gestão do Uso de Terra

Manejo de Pastagens

O manejo de pastagens sustenta a biodiversidade, captura carbono e regula a água. Ao fazer parcerias com públicos de interesse na cadeia de suprimentos, organizações de conservação e a comunidade pecuária, a JBS visa proteger esses ecossistemas, garantindo sua viabilidade ecológica e econômica.

Conservação e Estabilidade de Pastagens
As pastagens desempenham um papel crucial na captura de carbono, capturando quantidades significativas de dióxido de carbono atmosférico e armazenando-o nas raízes das plantas e no solo. Além disso, pastagens saudáveis ajudam a regular os ciclos da água, previnem a erosão do solo e fornecem forragem para o gado, tornando sua preservação essencial para comunidades rurais e ecossistemas.
Manejo de Gado
O manejo adequado do gado nas cadeias de suprimentos agrícolas dá suporte à recuperação das pastagens, promovendo práticas de pastejo sustentáveis e reduzindo o sobrepasto. A movimentação e distribuição eficientes do gado garantem que os pastos sejam utilizados de forma uniforme e tenham tempo adequado para se regenerar, preservando a saúde do solo e a cobertura vegetal. Além disso, a integração da gestão da cadeia de suprimentos com sistemas de rodízio de pastagem pode aumentar a produtividade e a biodiversidade das áreas utilizadas, resultando em pastagens mais resilientes e sustentáveis.
Planos de Manejo de Pastagem
Planos eficazes de gestão de pastagem focam na otimização do uso do pasto para manter a saúde do solo, melhorar a captura de carbono, e maximizar a saúde e a produtividade dos animais. Algumas práticas importantes incluem pastagem com rodízio, períodos adequados de descanso na estação de crescimento, minimização de solo descoberto e monitoramento da forragem acima do solo. Os planos de gestão de pastagens são vantajosos para os sistemas de pastagem, pois podem proporcionar melhores resultados econômicos para os produtores e maior controle sobre resultados ambientais positivos, como maior biodiversidade e retenção de água.
Controle de Espécies Invasoras
O controle de espécies invasoras é essencial para manter a produção de forragem nativa em pastagens e campos. Espécies invasoras muitas vezes superam as plantas nativas, reduzindo a biodiversidade e a disponibilidade de forragem nutritiva para o gado.

Saúde do Solo e Gestão da Água

A saúde do solo e a gestão da água desempenham papéis fundamentais na produção sustentável de gado e ração. Solos saudáveis promovem o crescimento de culturas nutritivas para ração, que impactam diretamente a saúde e a produtividade dos animais. Além disso, a gestão eficaz da água mantém o fornecimento de água limpa e suficiente para irrigação de gado e plantações, reduzindo o impacto ambiental e melhorando a conformidade regulatória.

Melhorando a Saúde do Solo
Solos saudáveis são essenciais para uma agricultura resiliente. A JBS apoia práticas de fornecedores como cultivo de cobertura, plantio direto e correções para melhorar a estrutura do solo, aumentar a matéria orgânica e aumentar a retenção de água. Essas práticas também contribuem para a captura de carbono e a biodiversidade, criando um sistema mais robusto, capaz de suportar variações climáticas e garantir a produção contínua de alimentos.
Uso Eficiente e Conservação de Água
Como um recurso vital, a água deve ser usada de forma eficiente para promover a resiliência climática e a segurança alimentar. A implementação de sistemas de irrigação de precisão, coleta de água da chuva e técnicas de reciclagem de água reduz o desperdício e promove o fornecimento adequado durante períodos de seca. Proteger a qualidade da água por meio de escoamento controlado e zonas de proteção previne a contaminação e preserva os ecossistemas aquáticos, proporcionando uma produção agrícola consistente.
Planos de Gestão de Seca
Os planos de gestão da seca aumentam a disponibilidade de água e forragem, ao mesmo tempo que mantêm a saúde do ecossistema. Eles usam uma abordagem proativa de redução de riscos para enfrentar os desafios impostos pelas secas, como a diminuição da quantidade e da qualidade da água, necessárias para fazendas, ranchos e áreas de pastagens. A seca também pode contribuir para surtos de insetos, aumento de incêndios florestais e alterações no ciclo de nutrientes, que impactam os ecossistemas agrícolas.

Saúde Animal e Desempenho

Estratégias climáticas devem ser elaboradas e implantadas para fomentar mudanças positivas nas práticas de produção animal, ao mesmo tempo em que promovem benefícios ecológicos e financeiros de longo prazo para os produtores e suas terras. As soluções devem equilibrar a eficiência geral com altos padrões de bem-estar animal e qualidade do produto.

Redução de Emissões
Reduzir as emissões de metano entérico é crucial para a produção pecuária sustentável. Por exemplo, melhorar a dieta dos animais incorporando forragens de alta qualidade e aditivos alimentares aumenta a eficiência da digestão e reduz a produção de metano como subproduto do processo digestivo.
Eficiência Alimentar
Otimizar a conversão alimentar em proteína animal reduz a intensidade de carbono e água na produção de gado e aves. Uma melhor eficiência alimentar promove a saúde e a produtividade animal, contribuindo para um sistema agrícola mais sustentável e resiliente.
Gestão da Cadeia Suprimentos e Pecuária
Conectar produtores de gado com práticas sustentáveis em cada estágio da produção é vital para soluções escaláveis da cadeia de valor. Por meio de iniciativas como nossos programas JBS Farm Assurance e Escritórios Verdes, a JBS está trabalhando para fornecer aos produtores recomendações baseadas em ciência e estratégias de ROI viáveis para melhorar os resultados ambientais.

Soluções para Economia Circular

Sistemas de circuito fechado para reutilização e reciclagem de resíduos e energia desempenham um papel importante na viabilidade a longo prazo da produção agrícola de alimentos. Aplicar princípios estratégicos de economia circular em nossas operações é um componente essencial do nosso modelo de negócios, o que nos leva a criar novos negócios dedicados a essa estratégia. Essa integração apoia o crescimento econômico ao reduzir custos operacionais e pegadas ambientais, promovendo, em última análise, uma economia mais sustentável e resiliente.

Energia Renovável
A conversão de resíduos orgânicos em fontes de energia, como biogás ou biocombustíveis, pode alimentar vários estágios da cadeia de valor da agricultura animal. Ao utilizar resíduos como recurso, essa abordagem não apenas reduz a necessidade de combustíveis fósseis, mas também atenua o impacto ambiental associado ao descarte de resíduos. Isso cria um ciclo sinérgico em que os resíduos são continuamente reaproveitados para gerar energia.
Embalagem
Projetar embalagens para fácil reciclagem e incorporar materiais reciclados em novas embalagens podem criar sistemas de ciclo fechado para reutilização contínua. Essas soluções prolongam a vida útil das embalagens e reduzem a necessidade de itens descartáveis, promovendo padrões sustentáveis de produção e consumo.
Soluções para Cadeia de Suprimentos
Fluxos de resíduos de subprodutos da agricultura e do processamento animal também podem ser convertidos em produtos de valor agregado, como colágeno, fertilizantes, produtos farmacêuticos e muito mais. Essa abordagem à circularidade da cadeia de suprimentos promove a inovação, melhora a eficiência dos recursos e cria novos fluxos de receita.

Saiba mais sobre nossas iniciativas de economia circular na seção Economia Circular

Case

Grupo De Trabalho Global De Avaliação Do Ciclo De Vida (ACV) Da JBS
Em 2024, a JBS deu um passo significativo para progredir com sua estratégia climática ao estabelecer um Grupo de Trabalho global de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) — uma iniciativa pioneira na empresa. Esta colaboração global reúne especialistas em ACV de todas as operações da JBS para melhorar a qualidade, a validade e a estimativa das emissões de GEE em suas cadeias de fornecimento de commodities.
A ACV é uma ferramenta líder mundialmente reconhecida para avaliar os impactos ambientais de um produto, processo ou serviço ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração da matéria-prima até o descarte no fim da vida útil. Ao aplicar a ACV, a JBS não só pode desenvolver linhas de referência mais precisas para as emissões de sua cadeia de suprimentos, mas também monitorar o progresso de forma holística ao longo do tempo, permitindo melhoria contínua e tomada de decisões embasadas.

O Grupo de Trabalho de ACV da JBS tem como objetivos:
  • Melhorar a comunicação científica e a colaboração entre regiões.
  • Estabelecer padrões rigorosos de qualidade para mensuração de ACV.
  • Ajustar as linhas de referência de emissões para refletir melhor as cadeias de suprimentos globais da JBS.
  • Apoiar nossos clientes no cumprimento de suas metas de sustentabilidade por meio de insights confiáveis e baseados em dados.
  • Melhorar a acuracidade na mensuração e avaliação do desempenho dos negócios.


Atualmente, a JBS está implementando ativamente iniciativas de ACV no Brasil, Europa e Austrália, com planos de expansão global.
Promovendo A Transparência Da Cadeia De Suprimentos
Em 2024, a JBS se tornou uma apoiadora de duas iniciativas inovadoras lançadas pelo governo federal do Brasil: a Plataforma Agro Brasil + Sustentável e o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB). Esses programas são projetados para aumentar a transparência na cadeia de fornecimento de gado do Brasil, promovendo maior responsabilidade e sustentabilidade em todo o setor.
Por meio dessas iniciativas, fornecedores de todos os portes terão a oportunidade de gerar e compartilhar informações críticas, incluindo detalhes sobre origem, métodos de produção, práticas sustentáveis e certificações. Esses dados permitirão que compradores como a JBS tomem decisões embasadas que estejam alinhadas aos padrões ambientais e éticos, e melhorem a precisão de nossas emissões de GEE de escopo 3. Ao apoiar essas ações, a JBS reforça sua dedicação em promover o fornecimento responsável e impulsionar um progresso significativo em direção a um sistema alimentar global mais sustentável e rastreável.