Nosso Meio Ambiente

Biodiversidade
GRI 2-23, 304-3
Serviços ecossistêmicos como fertilidade do solo, regulação da água, polinização e controle de pragas são essenciais para manter cadeias de suprimentos produtivas. Em linha com nossa Política de Meio Ambiente e Biodiversidade, a JBS trabalha para proteger e recuperar habitats naturais, preservar a biodiversidade e ampliar os impactos ambientais positivos dos sistemas agrícolas. Proteger a biodiversidade não é apenas essencial para o planeta, mas também é vital para o sucesso a longo prazo do nosso negócio e das gerações futuras.



Promoção da Conformidade e da Responsabilização
As operações da JBS seguem os processos formais de licenciamento ambiental emitidos pelos órgãos governamentais apropriados nas jurisdições federal, estadual e municipal. Essas licenças são adaptadas às condições locais de biodiversidade e incluem requisitos específicos para gestão de água e energia, emissões de GEE e monitoramento da flora e fauna locais.
Em nossa cadeia de suprimentos, a JBS realiza o monitoramento socioambiental das fazendas fornecedoras diretas de gado e grãos. Este processo avalia os principais critérios que impactam a biodiversidade, como desmatamento, invasão de áreas protegidas sobreposição com territórios de comunidades tradicionais. Fazendas que não atendem a esses padrões socioambientais são impedidas de fazer negócios com a JBS.
Estudos de Caso:
Ao bloquear e conservar zonas úmidas, a JBS promoveu a saúde dos cursos d’água locais, apoiou a biodiversidade e fomentou a formação de um riacho natural que se conecta à bacia mais ampla.
Essa iniciativa não apenas preserva habitats essenciais, mas também cria um sistema de circuito fechado: a água de escoamento das zonas úmidas flui para lagoas de decantação no confinamento, onde é reutilizada para irrigar plantações que são transformadas em ração animal. Essa abordagem inovadora apoia a biodiversidade e, ao mesmo tempo, melhora a eficiência dos recursos dentro do programa JBS Farm Assurance Natural Grain.
Orientada por Avaliações de Impacto Ambiental sob a Lei de Proteção e Melhoria Ambiental de Alberta (EPEA, na sigla em inglês), a JBS Canadá realiza pesquisas de habitat para identificar espécies e ecossistemas sensíveis perto das instalações. Planos de Ação Voluntários para a Biodiversidade são implementados para proteger a flora e a fauna locais, enquanto os riscos para áreas úmidas e pastagens são avaliados para mitigar possíveis impactos do descarte de efluentes.
Para aumentar a conservação da biodiversidade, a JBS Canadá mantém zonas de proteção com vegetação natural ao redor de suas instalações para dar suporte aos habitats da vida selvagem. Métricas importantes de biodiversidade — como qualidade da água, preservação de habitat e proteção de espécies — são monitoradas pelo EMS. Auditorias regulares e testes de efluentes monitoram a conformidade com os limites regulatórios da EPEA e da Lei de Espécies Ameaçadas. O monitoramento de emissões atmosféricas, iniciativas de redução de resíduos e melhor utilização de subprodutos são integrados aos painéis ambientais para estimular a melhoria contínua.
Lançado em 2022, o projeto combina tecnologia, engajamento comunitário e coordenação entre diversos públicos de interesse públicos e privados. Desde a sua criação, 2,5 milhões de hectares foram monitorados por meio de 11 torres de vigilância ativas, beneficiando diretamente instituições como o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), o Sesc Pantanal e o IBAMA-Prevfogo.
Por meio da Pantera — uma plataforma de gerenciamento de incêndios florestais que usa inteligência artificial, visão computacional, satélites e modelos de propagação de incêndios — focos de incêndio podem ser detectados em segundos, permitindo uma resposta rápida e bem coordenada. A plataforma vai além da detecção, oferecendo módulos para prevenção, resposta, relatórios operacionais, rastreamento de recursos, análise de impacto e monitoramento da biodiversidade.
Prinicipais Resultados de 2024:
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Total de focos de incêndio dentectados: 52.083
- Regiões mais afetadas: Serra do Amolar, RPPN Acurizal, São Lourenço,e Barra
- Tempo médio de atuação direta no combate a incêndios: 31 dias de atuação intensiva